Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Com estádio cheio e cerveja liberada, México deixa o Brasil para trás


A organização do futebol local está muito à frente da realidade brasileira. E com receitas bem diferentes das adotadas por aqui. E que o público aprova.

A ultima edição do Mexicano, o Clausura 2015 (lá são dois campeonatos por temporada) bateu o recorde histórico de público da competição. Na média, foram quase 27 mil pagantes por jogo, contra os pouco mais de 15 mil do atual Brasileiro.

O Campeonato Mexicano é organizado por uma liga, e não pela federação do país. E essa liga tem patrocinadores que repassam dinheiro para os 18 clubes da primeira divisão. E que tem projetos para reforçar a segurança, como autorizar apenas estádios com cadeiras para todos torcedores, e um código de ética.

A maioria esmagadora dos clubes mexicanos tem milionários como donos. Mas ainda assim os patrocinadores são fartos. Quem puxa isso são grandes empresas de cervejas. No ano passado, nada menos do que 17 dos 18 times da primeira divisão estampavam marcas de cervejas em seus uniformes, assim como o Tigres contra o Inter.

A venda de cerveja no estádio também é um grande negócio. Segundo cálculo do jornal "El Economista", a decisão do Clausura 2015, entre América e Tigres, movimentou o equivalente a R$ 2,8 milhões com a venda da bebida nos estádios.

E isso mesmo, final. Ao contrário do Brasileiro, que desde 2003 adota os pontos corridos, o Mexicano tem uma fórmula com grupos e jogos eliminatórios para decidir seu campeão

A negociação de jogadores também tem um capítulo bem diferente e que movimenta milhões e produz uma comoção na mídia local. 

É chamado de "draft", mas não tem nada a ver com o sistema de seleção de jogadores universitários das ligas americanas, em que existe uma ordem de escolha de acordo com o sorteio.

Na Liga Mexicana, dirigentes dos clubes se reúnem, geralmente em uma sala de hotel, e compram e vendem jogadores por 24 horas.

Na última edição, realizada em junho passado, nada menos do que 112 negociações aconteceram nessa espécia de "feirão da bola", em transações que totalizaram nada menos do que R$ 210 milhões.

Fonte: ESPN

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Ninkasi Beer Club