Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Projeto elabora queijos à base de cerveja


Batizado de Braukäse – algo como “queijo do cervejeiro”, em alemão –, projeto itinerante produz receitas de queijos com cerveja. Cada lote é limitado e desenvolvido a partir de um rótulo diferente.


Comandada pela mestre-queijeira Maristela Nicolellis, da Fazenda Santa Luzia, de Itapetininga/SP, e pelo beer sommelier e chef de cozinha Daniel Martins, a iniciativa convida cervejarias que apoiam o mercado queijeiro para participar, produzindo um novo queijo a partir de uma cerveja. “Maristela faz queijo há 15 anos e foi a primeira queijeira do estado de São Paulo a ter certificação para produzir de maneira artesanal”, conta Daniel, que também escreve em nossas edições, na coluna Queijo com cerveja.

 Projeto elabora queijos à base de cerveja
Maristela Nicolellis é mestre-queijeira da Fazenda Santa Luzia, de Itapetininga/SP

O projeto, que é trimestral, está em seu terceiro lote, já tendo resultado em saborosos casamentos com a Bamberg (SP), em uma receita na qual foi utilizada a premiada Rauchbier, e com a Crazy Rocker, também paulista, que usou sua American Pale Ale em uma receita de queijo base Saint Paulin, de origem francesa, produzido por monges trapistas. O primeiro é de massa semi-cozida, cor palha e interior macio, com sabor suave e casca de coloração amarronzada, conferida pela cerveja. Já o segundo tem a cerveja inserida na massa e durante o processo de cura, na lavagem da casca, resultando em um queijo extremamente aromático, com notas cítricas do lúpulo Cascade. Sua coloração é alaranjada e seu interior é macio e de consistência amanteigada.

 Projeto elabora queijos à base de cerveja
Zé Felipe (Wäls) e o chef Daniel Martins no Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau/SC

O terceiro encontro entre os fermentados foi com a mineira Wäls, que entrou com sua Dubbel, inserida na massa e na lavagem da casca do queijo. “Quando Daniel me falou da ideia, nós ficamos loucos lá na Wäls. Eu e meu irmão topamos o desafio na hora. E ficou perfeito!”, comemora Zé Felipe, um dos sócios da cervejaria mineira. De base Saint Paulin, o queijo foi maturado por 30 dias, proporcionando notas de nozes e caramelo. Durante os próximos três meses, ele pode ser encontrado na loja Queijo com Prosa, no Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Luzia, em Itapetininga/SP, e em bares e restaurantes da Wäls, em Belo Horizonte.

Fonte: Revista da Cerveja

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Ninkasi Beer Club