Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Quem são os Beer Evangelistas e os Beerchatos?


Se a cultura cervejeira, aqui no Brasil, vem percorrendo um longo e prazeroso caminho para criar um DNA próprio, por outro lado ela também tem criado elementos únicos nessa busca por uma identidade própria.

Dois deles são aqueles conhecidos como os Beer Evangelistas e os Beerchatos — personalidades similares, mas que se distanciam ao pregar as suas convicções aos amigos e também aos proprietários de estabelecimentos cervejeiros.

E, neste post, vamos falar um pouquinho mais a respeito desses dois tipos de degustadores oficiais de cervejas artesanais, sempre tão ansiosos em disseminar a cultura cervejeira no País tal qual já existe no Velho Continente há séculos. Confira!
O Beer Evangelista

O termo ganhou força em solo estadunidense e logo se espalhou para o resto do mundo, tendo como sustentação para a origem do conceito a palavra grega evangelion (ou evangelho), que remete ao ato de difundir algo — neste caso, o prazer em degustar cervejas.

O Beer Evangelista é aquele que, naturalmente, experimenta uma cerveja, degusta outra, se interessa mais sobre o assunto e quer apresentar as novidades aos amigos ou acrescentá-las ao repertório de rótulos do seu estabelecimento.

Principalmente, quando as pessoas ainda não estão cientes das qualidades e diferenciais das cervejas que o Beer Evangelista provou e aprovou. Ou seja: seus conhecimentos podem servir para expandir os horizontes de outras pessoas apaixonadas por cerveja artesanal.

É, inclusive, uma das grandes estratégias para bares que realizam eventos de degustação, sabia?
O Beerchato

Acontece que, quando levado ao extremo, o processo de evangelização pode se tornar uma verdadeira chatice para as pessoas. Nas palavras de Maurício Beltramello, em seu livro Cervejas. Brejas e Birras, esse é o Beerchato, aquele que prega tanto que soa até esnobe.

Não apenas isso: o Beerchato tende a buscar reduzir as opiniões alheias com o seu conhecimento e até mesmo às preferências dos colegas.

Dessa maneira, o prazer em degustar uma cerveja entre amigos ou em eventos especiais pode perder o seu sabor, caso o Beerchato insista em promover a sua palavra acima de tudo.

Mas, como mencionamos anteriormente, são dois conceitos similares, pois o Beer Evangelista pode pender para o Beerchato rapidamente, podendo crucificar aspectos gerais na degustação de quem só deseja apreciar bons rótulos nacionais e internacionais em boa companhia.
A valorização das cervejas artesanais

O termo Beer Evangelista vem em boa hora. Afinal de contas, o conhecimento bem difundido ajuda a propagar a relevância da cerveja artesanal.

Ele pode ajudar a disseminar a cultura, trazer novos adeptos, degustadores, profissionais e parceiros comerciais, uma vez que suas intenções são focadas justamente em explorar as qualidades desse tipo de cerveja — cada vez mais popular.

O Beerchato, por sua vez, procura a valorização pessoal, em primeiro lugar. E essa não é a melhor abordagem para apresentar um novo produto, convencer amigos e comerciantes a experimentarem novos rótulos e, tampouco, para disseminar a cultura cervejeira.

E, caso você conheça alguns amigos que sejam verdadeiros Beer Evangelistas e Beer Chatos, aproveite para compartilhar este post em suas redes sociais e marque-os na postagem, para que o segundo termo perca sua relevância a cada degustação organizada por você!

Fonte: Social Wieninger

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Ninkasi Beer Club